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GANHADEIRAS DE ITAPUÃ

na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
9 de julho, sábado, 16h
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Em uma combinação única de tradição e contemporaneidade é o samba que conduz o espetáculo do coro As Ganhadeiras de Itapuã. Com berço no bairro de Itapuã, na Bahia, e carregando em si detalhes da história primordial do Brasil, o grupo traz a memória das antigas negras de ganho do período colonial – primeiro símbolo representativo do empoderamento feminino no Brasil – e desenvolve hoje um trabalho de valorização da mulher como agente social e de resgate das tradições populares, sambas e cânticos de suas ancestrais.

Essas mulheres de força e fibra participarão da série de concertos do projeto Bahia Sagrada com uma apresentação cheia de cores, samba e encantos, no dia 9 de julho, na Igreja Nossa Senhora do Rosário. No repertório, estão garantidas canções praieiras, cantigas e cirandas, que são fruto do coro de 20 vozes femininas. Considerado o melhor Grupo Regional do país, em 2015 (26º Prêmio da Música Brasileira), As Ganhadeiras de Itapuã reforçam, em forma de música, dança e teatro, a cultura tradicional em um trabalho carregado de originalidade, alegria e brasilidade.

Sobre – Em atividade desde 2004, o primeiro CD do grupo foi lançado em 2014 e, como resultado, acabam vencendo nas categorias de Melhor Grupo Regional e Melhor Álbum de Música Regional no 26º Prêmio da Música Brasileira de 2015. As artistas ainda colecionam o troféu de melhor produção na categoria Show do Prêmio Caymmi de Música (2015) e foram convidadas de honra da apresentação de encerramento das Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro.

Em 2019, o grupo gravou o DVD Ganhadeiras e Itapuã: uma História Cantada com a participação de vários artistas e parceiros de jornada. “Uma História Cantada” se tornou a grande inspiração para Unidos da Viradouro, escola de samba que, ao contar a história das Ganhadeiras de Itapuã para todo o Brasil, saiu vencedora no Carnaval 2020 do Rio de Janeiro, após 23 anos sem ganhar o título. Esse reconhecimento era o incentivo que o grupo precisava para investir ainda mais na partilha de suas histórias.