Canções de ópera são o que apresentam os solistas do Núcleo de Ópera da Bahia, Graça Reis e Carlos Eduardo Santos, acompanhados pela pianista Débora Limeira. Soteropolitanos e turistas terão a oportunidade de se aproximar do universo de um gênero musical marcado pelo drama e a representação teatral, no dia 10 de julho, às 16h, na Igreja São Pedro dos Clérigos, no Terreiro de Jesus.
Quase todo o repertório faz parte de óperas já realizadas no passado pelo Núcleo de Ópera da Bahia, como “Oratório de Santo Antônio”, “Ópera dos Terreiros” e “Treemonisha” ou programadas na temporada atual: “A Flauta Mágica”, “Oratório de Santo Antônio” e “Jelin”. São todas, em certo sentido, músicas espirituais, seduzidas pelo encantamento, pela magia e sobretudo pertencentes, em grande parte, a um repertório inédito, pouco executado ou como no caso da Flauta Mágica, em uma versão em português.
Sobre – A ideia de criar um projeto cultural inédito no Estado da Bahia, surgiu dos encontros entre o compositor Aldo Brizzi, a cantora baiana Graça Reis e o articulador cultural André Reis. Juntos idealizaram a criação de um Núcleo de Ópera da Bahia para ser desenvolvido nos patrimônios históricos do Estado.
É uma companhia de ópera disposta a evidenciar o potencial dos cantores líricos baianos, e também dos artistas de diferentes segmentos envolvidos na produção de uma obra deste gênero. A ideia da iniciativa é lançar os nomes da música lírica da Bahia na cena nacional e estrangeira, sem que, para isso, eles precisem sair do estado natal.
As montagens do Núcleo buscam aproximar o gênero musical lírico dos universos culturais afro-brasileiros, através da popularização, democratizando o acesso à cultura e colaborando para a formação de plateia. Com repertório original e inédito, as obras do NOP já foram apresentadas em países como Portugal, Inglaterra, Itália e Finlândia.